Santander intensifica ataques à categoria e ao movimento sindical

 

Fechamento de agências, demissões e perseguição a dirigentes mostram o lado autoritário do banco espanhol em Alagoas

 

O Sindicato volta a denunciar o comportamento cada vez mais hostil do Santander contra seus trabalhadores e contra a representação sindical. Sob o pretexto de "reorganizar estruturas", o banco tem fechado agências, promovido demissões e adotado práticas antissindicais que ferem frontalmente a liberdade sindical e o direito de representação dos bancários.

A direção do Santander parece ter incorporado um viés autoritário e persecutório, agindo como se o lucro bilionário lhe concedesse o direito de desrespeitar leis e direitos trabalhistas. Nos últimos meses, a instituição tem retaliado dirigentes sindicais com a retirada arbitrária de funções e punições políticas, desconsiderando processos ainda em andamento na Justiça , um verdadeiro ataque à democracia nas relações de trabalho.

Para o presidente do Sindicato, Thyago Miranda, a postura do banco é inaceitável e reflete a arrogância de quem lucra à custa do adoecimento da categoria. "O Santander precisa entender que o banco só existe por causa dos trabalhadores. Não aceitaremos retaliações, perseguições ou tentativas de silenciar quem luta. O Sindicato vai continuar cobrando, denunciando e enfrentando qualquer gestor que tente intimidar nossos dirigentes", afirmou Thyago.

Na avaliação de José Aragão, representante da COE Santander pela Fetrafi Nordeste, a política de gestão do banco é um projeto deliberado de desmonte. "O Santander tem avançado numa política cruel, fecha agências, sobrecarrega quem fica e persegue quem ousa resistir. É o mesmo modelo que tenta desmontar a negociação coletiva e enfraquecer a organização sindical. Mas não vamos recuar. Vamos enfrentar esse retrocesso de frente ", reforçou Aragão.

O Sindicato segue firme, articulado nacionalmente com a Contraf e a Fetrafi/NE, para denunciar o autoritarismo do Santander e exigir respeito à categoria. A entidade reafirma: nenhuma perseguição vai calar a voz dos bancários de Alagoas.

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