
Sindicato garante retorno de bancária da Caixa ao teletrabalho para cuidar da filha com TEA
O Sindicato reafirma mais uma vez sua força de representação ao conquistar, na Justiça, uma decisão que coloca a vida e o cuidado familiar acima da lógica implacável do lucro. A sentença garante a uma trabalhadora da Caixa Econômica o direito de permanecer em regime de teletrabalho, assegurando a convivência e a atenção necessária à sua filha com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que depende diretamente de sua presença.
A decisão judicial desmonta a postura autoritária da Caixa, que havia negado o direito da empregada, obrigando-a a retornar ao presencial sem considerar a situação delicada e humanitária envolvida. Desesperada diante da imposição da empresa, a bancária buscou amparo no Sindicato, que prontamente acionou sua assessoria jurídica.
Com atuação firme e articulada, entidade em parceria com o escritório Melo, Prates & Oliveira Advogados Associados, garantiu que a Justiça do Trabalho reconhecesse a urgência e a sensibilidade do caso. Os advogados Maykon Felipe de Melo e Victória Melo conduziram o processo, que resultou em uma vitória fundamental não apenas para a trabalhadora e sua família, mas para toda a categoria, já que reforça a efetividade dos direitos conquistados por lei em defesa das mães e pais de crianças autistas.
"Essa vitória não é apenas de uma bancária, mas de toda a classe trabalhadora que não aceita que as instituições financeiras tratem vidas humanas como números descartáveis. O Sindicato seguirá atento e atuante para que nenhum direito seja negado e para que os bancários tenham o devido respeito e dignidade", destacou o presidente Thyago Miranda.
Mais uma vez, a luta coletiva mostra sua força: onde os bancos tentam impor regras desumanas, a organização sindical se levanta para garantir direitos.