
Mais uma vitória da luta coletiva: Sindicato garante redução de jornada para pai de criança com deficiência
O Sindicato conquistou mais uma importante vitória judicial, reafirmando que o direito à vida digna e ao cuidado familiar deve estar acima da lógica fria dos lucros bancários. A decisão beneficia um empregado da Caixa Econômica Federal, pai de uma criança diagnosticada com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que havia solicitado a redução de sua jornada de trabalho para acompanhar o tratamento do filho, pedido negado pela instituição na esfera administrativa.
Sem abrir mão de seus direitos e orientado pelo Sindicato, o bancário recorreu à assessoria jurídica da entidade, conduzida pelo escritório Melo, Prates e Oliveira Advogados Associados. A Justiça do Trabalho, reconhecendo a urgência e a relevância do caso, determinou a redução da jornada para 28 horas semanais (uma redução de 30%), sem qualquer prejuízo salarial ou funcional. A decisão, baseada em interpretação do artigo 98 da Lei 8.112/1990, reforça que a proteção à criança e à família deve ser prioridade, especialmente quando a ausência de acompanhamento pode causar danos irreparáveis ao desenvolvimento. Conduzem o processo os advogados Maykon Felipe de Melo e Victória Melo.
Para o diretor jurídico do Sindicato, Cláudio Gama, decisões como essa evidenciam o papel indispensável de uma assessoria jurídica qualificada e da atuação sindical. "Quando o banco nega, o Sindicato luta. Direitos inovadores e sensíveis só se concretizam com a união da categoria e o empenho de profissionais comprometidos com a causa trabalhista", declarou.
Já o presidente do Sindicato, Thyago Miranda, ressalta que "esta é uma conquista que ultrapassa os muros da Caixa e inspira todos os pais e mães que enfrentam, diariamente, a dupla jornada de trabalho e cuidado com filhos que precisam de atenção especial. É a prova de que, com unidade, o impossível se torna realidade", falou.
Se você enfrenta problemas semelhantes ou qualquer forma de desrespeito aos seus direitos, não lute sozinho. Procure o Sindicato!