Bancários de Alagoas reforçam luta coletiva no 1º de Maio e mostram que quem sustenta o país é a classe trabalhadora

 

Enquanto a elite econômica repousava em suas varandas beira-mar, os bancários de Alagoas somavam forças com diversos trabalhadores no Ato Unificado do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, realizado na orla de Maceió.

Mais do que marcar presença, os bancários somaram forças com trabalhadoras e trabalhadores de diversas categorias, numa demonstração de que a luta por dignidade, justiça social e direitos não tem crachá e nem uniforme, tem consciência de classe.

Unificados, exigiram o fim da jornada 6x1, a isenção de impostos para quem ganha até cinco mil reais, e a preservação das conquistas arrancadas a duras penas ao longo da história. Os diretores do Sindicato não economizaram nas palavras: só a unidade da classe trabalhadora pode enfrentar o desmonte dos direitos.

Empunhando faixas e cartazes, denunciaram também o assédio moral, a violência e a desigualdade de gênero no ambiente de trabalho , pragas que persistem mesmo em setores supostamente “;modernos”; como o financeiro.

"A luta por direitos não pode esperar enquanto o Brasil continua sendo um paraíso fiscal para os bilionários e um campo de batalha para quem vive do próprio suor. O recado foi dado, a luta não se faz no silêncio nem no conforto do ar-condicionado. Ela se faz nas ruas, nos coletivos, nos atos públicos e na solidariedade entre categorias. Porque quem carrega o país nas costas está cansado de ser ignorado enquanto meia dúzia engorda seus lucros em nome do mercado", declarou o diretor Thyago Miranda.

Para o presidente da CUT-Alagoas e diretor do Sindicato, Luciano Santos, "são os trabalhadores e as trabalhadoras brasileiras que movem esse país. A classe trabalhadora está unificada e pronta para resistir a qualquer tentativa de retrocesso. É nas ruas, junto com os trabalhadores, que conseguimos pressionar o Estado e disputar políticas públicas que realmente valorizem quem trabalha. Chega de promessas vazias.  E se alguém ainda acredita que a luta de classes acabou, está muito enganado. Veja de que lado está o povo  e de que lado se escondem os donos do dinheiro. Estaremos sempre na luta!", disse Luciano.

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