
Categoria reage com força às arbitrariedades do Santander: Nove agências do banco estão paralisadas em Alagoas
A semana mal começou e os bancários de todo o país já deram a resposta à altura ao pacote de maldades imposto pelo Santander. Nesta segunda-feira (14), a categoria cruzou os braços em protesto nacional contra a avalanche de arbitrariedades promovidas pelo banco espanhol, que segue desrespeitando os trabalhadores com sua política de terceirização irrestrita, fechamento de agências, demissões e um ambiente de trabalho cada vez mais tóxico.
Em Alagoas, o Sindicato não ficou em silêncio diante dos abusos. Nove agências foram paralisadas em um ato de resistência e denúncia. "Os efeitos nefastos dessa gestão só crescem. Não vamos nos calar. Fortalecer essa manifestação é um dever de toda a categoria bancária. O banco quer colocar em prática todo o pacote de maldades. Exigimos respeito", declarou o presidente Márcio dos Anjos.
A mobilização é uma resposta direta a um modelo de gestão que aposta na exploração desenfreada e na precarização do trabalho. O Santander, mesmo com lucros bilionários no Brasil, age com crueldade, promovendo demissões, fechando agências e substituindo postos de trabalho por mão de obra terceirizada, rasgando direitos históricos e empurrando os trabalhadores bancários para o adoecimento físico e mental.
Não bastasse o massacre cotidiano nas unidades, o banco ainda tenta empurrar goela abaixo da categoria uma lógica empresarial que trata os trabalhadores como peças descartáveis.
"O ambiente nas agências virou um campo de pressão, assédio e metas inatingíveis. E diante desse cenário sombrio, a nossa paralisação nacional é mais do que justa: é urgente. Nossa resposta está nas portas das nove agências com uma voz unificada de uma categoria que está farta de ser desrespeitada. Não aceitaremos a destruição dos direitos, a terceirização como regra e a lógica da exploração sem limites. O recado está dado: enquanto o Santander seguir ignorando a dignidade dos seus funcionários, a luta seguirá nas ruas, nas agências e em todo o país", disparou o diretor José Aragão, funcionário do Santander e representante da Comissão de Organização dos Empregados (COE).