Sindicato paralisa agência do Itaú Tabuleiro e exige fim das metas abusivas e das demissões

 

Em um cenário de crescente tensão e insatisfação, o Sindicato realiza uma paralisação parcial de 24h nesta quarta-feira (19) na agência do Itaú Tabuleiro, que atende uma grande parte da população da parte alta da capital.


O protesto visa denunciar as demissões , o fechamento de agências e, principalmente, as metas abusivas impostas pelo banco, que têm gerado adoecimento na categoria. Apesar dos lucros recordes obtidos pelo Itaú, que vêm crescendo significativamente às custas dos trabalhadores, a instituição financeira continua a adotar políticas de corte e imposição de metas inalcançáveis, desrespeitando os empregados.


Os bancários, que são os pilares do sucesso financeiro do Itaú, encontram-se em um estado de apreensão e incerteza. Sob a pressão de metas abusivas, muitos trabalhadores enfrentam um ambiente de trabalho insustentável, que leva ao estresse extremo e ao adoecimento físico e mental.


" As demissões em grande escala, geram as metas abusivas impostas pelo banco. Em consequência surgem o assédio moral que tanto adoece os funcionários . A pressão para alcançar resultados muitas vezes inatingíveis coloca os bancários em situações de extremo estresse, afetando sua saúde mental e física. O ato de hoje é também uma denúncia contra essa prática desumana, que visa apenas maximizar lucros sem considerar as consequências para os trabalhadores", disse o diretor Luciano Santos que também é presidente da CUT-AL.


Para o diretor Cláudio Gama, "esta manifestação é uma resposta contundente às políticas draconianas adotadas pelo Itaú. A paralisação não é apenas uma demonstração de força, mas um grito de socorro de milhares de trabalhadores que exigem respeito e dignidade. É hora de o Itaú repensar suas estratégias e priorizar aqueles que realmente fazem o banco prosperar", disse Cláudio Gama.


A direção do Sindicato, firme em sua posição, aguarda uma resposta da administração do banco . A luta dos bancários do Itaú é uma luta por justiça, dignidade e respeito, não só para eles, mas para toda a sociedade que depende dos serviços bancários.

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