Bancários Alagoas

O Sindicato esteve presente nos últimos dias (12 e 13), em João Pessoa, participando de intensos debates durante as reuniões da Executiva e do Conselho Político da FETRAFI-NE. Os encontros reuniram lideranças sindicais de toda a região e foram fundamentais para alinhar estratégias, debater conjuntura e organizar o calendário de atividades para 2026, ano importante para a categoria por marcar mais uma Campanha Nacional.

Representando Alagoas, participaram o presidente Thyago Miranda e os diretores Cláudio Gama e Márcio dos Anjos, que defenderam as principais demandas da base e contribuíram ativamente nas discussões políticas, além de participarem da construção do calendário de atividades da Federação para o próximo ano.

Para o presidente Thyago Miranda, a reunião teve caráter extremamente estratégico porque a FETRAFI-NE é hoje uma das principais articulações regionais do movimento sindical bancário. "É na Federação que se consolida a unidade entre os estados, se organiza a resistência conjunta e se planejam as ações que fortalecem nacionalmente a categoria. Momentos como esse são essenciais para garantir que cada sindicato atue de forma alinhada, com visão coletiva e força política ampliada", disse.

Thyago ressaltou ainda a importância da mobilização unificada e o compromisso com a luta nacional. "Estamos construindo, desde agora, uma Campanha Nacional forte, organizada, combativa e à altura dos desafios da categoria. A categoria precisa entrar unificada para enfrentar a intransigência dos bancos e garantir avanços reais. Alagoas chega junto, com disposição total para enfrentar os banqueiros e lutar por conquistas concretas".

O diretor Márcio dos Anjos enfatizou a necessidade de ampliar o diálogo com a base. "2026 será um ano pesado. Precisamos entrar na Campanha Nacional com a categoria bem informada, unida e mobilizada. É isso que garante força na mesa de negociação".

Durante o encontro, houve também reunião com os representantes das Relações Sindicais do Itaú.

Todas as demandas dos estados foram colocadas na mesa, com cobrança direta sobre:

•             assédio moral institucionalizado,
•             ritmo insano de metas,
•             adoecimento crescente,
•             fechamento de agências,
•             demissões em massa,
•             falta de contratações e sobrecarga.

O diretor Cláudio Gama, bancário do Itaú, foi certeiro. " O Itaú segue demitindo e adoecendo seus trabalhadores, e nós seguiremos denunciando, cobrando e organizando a resposta da categoria".

Durante as reuniões, temas centrais para o cotidiano dos bancários foram discutidos, incluindo saúde, condições de trabalho, estratégias de mobilização e enfrentamento às políticas dos bancos. Também foi aprovado um calendário amplo de atividades da Federação para 2026, contemplando formações, encontros regionais, ações de base e mobilizações que prepararão a categoria para um ano de enfrentamento.