Bancários Alagoas

Em defesa da categoria, o Sindicato se soma à mobilização nacional desta terça-feira (14/10), o Dia Nacional de Luta, para denunciar o desrespeito do maior banco privado do país com seus próprios funcionários. O Itaú, que lucrou R$ 22,6 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025, continua demitindo, fechando agências e empurrando seus trabalhadores ao limite da exaustão.

Os dirigentes do Sindicato percorreram as agências do Itaú na capital, conversando a população e desmascarando o discurso fantasioso do banco , aquele mesmo das propagandas que falam em "futuro e tecnologia", mas escondem a dor e o adoecimento de quem sustenta esses lucros bilionários.

"O Itaú virou sinônimo de ganância. Fecha agências, manda pais e mães de família pra rua e depois tenta vender uma imagem de banco moderno e humano. O que tem de humano em mais de mil demissões num único dia? O que tem de moderno em adoecer seus trabalhadores?", denuncia o presidente Thyago Miranda.

De acordo com o Dieese, entre 2018 e 2025 o Itaú fechou mais de 2 mil agências e reduziu drasticamente o número de postos de trabalho, sob o falso pretexto de "modernização". Em setembro, no evento "Itaú Day", a direção do banco reafirmou a meta de transferir 75% dos clientes para o ambiente digital até 2028, o que, na prática, significa substituir pessoas por sistemas automatizados.

Enquanto isso, nas unidades que ainda funcionam, o cenário é de sobrecarga, metas inalcançáveis e assédio moral. "A cada semana, novas agências são encerradas, centenas de trabalhadores são desligados e os que ficam vivem sob pressão constante. É uma política cruel que trata gente como número. O Itaú está pisando em quem construiu o seu império", afirma o diretor Cláudio Gama.

O Sindicato junto a entidades de todo o país, denuncia o abismo entre o lucro bilionário do Itaú e o descaso com os trabalhadores. A indignação virou luta. E os bancários de Alagoas seguem firmes na luta.