Empregados da Caixa vestem branco e atrasam abertura de agência em defesa do Saúde Caixa

 

 

O Sindicato segue firme na luta pela manutenção do Saúde Caixa, uma das conquistas mais valiosas dos empregados da Caixa Econômica Federal. Nesta terça-feira (7), marcada como Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, a mobilização tomou conta de várias unidades do banco.

Em Maceió, o ato se concentrou na Caixa Filial, onde dirigentes e empregados do banco vestiram branco e retardaram a abertura da agência como forma de protesto contra as tentativas de enfraquecer o plano de saúde. No interior do estado, os empregados também atenderam ao chamado do Sindicato e se vestiram de branco, reforçando a luta coletiva.

A mobilização contou ainda com o apoio de entidades representativas como Apcef-AL, Agcef-AL e AEA, que se somaram à ação em defesa do plano. Essa união reforça que o Saúde Caixa é patrimônio de todos, e que cada empregado tem papel fundamental na sua preservação.

O presidente Thyago Miranda, ressaltou que este é um momento de unidade e enfrentamento. "O Saúde Caixa é uma conquista histórica, resultado de anos de luta, e não aceitaremos retrocessos. Nossa pauta é clara: reajuste zero, fim do teto de 6,5% e que a Caixa assuma sua responsabilidade no custeio do plano. Cuidar da saúde do trabalhador é cuidar da dignidade de quem faz o banco acontecer", destacou o presidente.

O diretor José Marconde, também reforçou o ato de resistência da categoria. "Hoje foi um dia de luta e demonstração de força. Cada empregado que vestiu branco reafirmou nosso compromisso com a vida e com o coletivo. A Caixa não pode continuar transferindo seus custos para os empregados enquanto lucra bilhões. Saúde não é gasto  é investimento", afirmou o dirigente.

A mobilização acontece em um momento decisivo, na reta final das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A categoria reafirma suas principais reivindicações:

- Proposta imediata para o ACT do Saúde Caixa;
- Reajuste zero nas mensalidades;
- Melhoria na qualidade do atendimento;
- Fim do teto de 6,5% da folha salarial destinado ao plano;
- E atendimento integral às demandas apresentadas pelos empregados.

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