
Dia 7 é dia de luta: todos de branco em defesa do Saúde Caixa
O Sindicato está firme na luta em defesa do Saúde Caixa e, ao longo desta semana, percorre as agências da Caixa na capital e no interior para dialogar diretamente com os empregados e convocar toda a categoria a se unir no Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, na próxima terça-feira, 7 de outubro. A orientação é clara: vestir branco em sinal de resistência e de protesto, demonstrando unidade e força diante das tentativas de ataque a um dos maiores patrimônios da categoria.
A mobilização acontece em um momento decisivo, na reta final das negociações do Acordo Coletivo, quando a pressão da base pode definir avanços reais para a manutenção e fortalecimento do plano de saúde. Além do ato simbólico de vestir branco, os diretores do Sindicato orientam os colegas a retardar a abertura das agências, ampliando a visibilidade da mobilização e denunciando a postura intransigente da direção da Caixa.
De acordo com o presidente Thyago Miranda, a principal mensagem desta luta é a defesa do Saúde Caixa e de um modelo justo e sustentável. "Estamos nas agências conversando com os colegas, explicando os riscos e a importância da mobilização. Um dos principais motes desta luta é o reajuste 0% nas mensalidades, o fim do teto de 6,5% da folha de custeio e a exigência de que a Caixa arque com o déficit do plano. Só a pressão organizada dos empregados pode garantir avanços na proposta final do acordo coletivo. É hora de todos se unirem", destacou.
Entre as reivindicações que expressam a voz de milhares de empregados da Caixa em todo o país, estão: reajuste zero nas mensalidades; fim do teto de custeio de 6,5% da folha; cumprimento do modelo de custeio 70/30; respeito ao mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional; melhoria da rede credenciada; compartilhamento com redes de outros planos; inclusão de plano para aposentados contratados após 2018; fortalecimento do GT Saúde Caixa e do Conselho de Usuários; maior participação dos trabalhadores na gestão do plano; funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento; e aporte dos valores pagos a menor por parte da Caixa.
O presidente reforça ainda que a mobilização é essencial para frear os ataques e garantir conquistas. "O recado está dado: sem saúde não há trabalho digno. O Saúde Caixa não é concessão, é conquista histórica da categoria e precisa ser defendido com toda a garra. A unidade dos bancários é a arma mais poderosa para barrar retrocessos e garantir um futuro com respeito, dignidade e direitos preservados", completou .