Bancários e movimentos sociais ocupam as ruas de Maceió no 7 de Setembro em defesa da soberania e justiça social



Neste domingo (7), bancárias  e bancários  de Alagoas se uniram à CUT, sindicatos, movimentos populares e sociais no tradicional Grito dos Excluídos, mobilização nacional que acontece todos os anos no Dia da Independência. A concentração ocorreu na Praça da Faculdade, em Maceió, e seguiu em marcha até o Jaraguá .

 

Com o lema "Quem manda no Brasil é o povo brasileiro", o ato foi marcado por vozes firmes em defesa da soberania nacional, da justiça tributária, de melhores condições de vida e trabalho, além da valorização do serviço público e da democracia.

 

Entre as principais pautas da mobilização estavam:

- Aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil;  

- Taxação dos super-ricos;  

- Fim da escala de trabalho 6x1;  

- Defesa da soberania nacional contra interferência externa;  

- Não à anistia para golpistas;  

- Fortalecimento da democracia e dos direitos sociais.

 

Para o presidente Thyago Miranda, "o ato expressa o compromisso da categoria com as lutas do povo.  Os bancários sempre estiveram ao lado das causas coletivas. Não há independência verdadeira sem justiça social, sem direitos garantidos e sem soberania popular. Essa mobilização é um grito por um Brasil mais justo e igualitário", afirmou.

 

De acordo com o diretor Luciano Santos, também presidente da CUT-AL Alagoas , o ato reforça  a importância da unidade entre as categorias e os movimentos populares. "Estamos nas ruas porque acreditamos que é o povo quem deve decidir os rumos do país. Queremos um Estado soberano, comprometido com os mais pobres e com os trabalhadores. Sem justiça fiscal e social, não há democracia de verdade", destacou.

 

O ato seguiu até as proximidades do desfile oficial do Governo do Estado, reafirmando que o 7 de Setembro deve ser também um dia de luta, consciência e participação popular.

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