
Santander na mira: Audiência Pública denuncia terceirização fraudulenta e seus impactos devastadores
Alagoas foi representada pelo diretor José Aragão, membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander
Na manhã da última segunda-feira (19), o Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal foi palco de uma importante Audiência Pública que escancarou a face perversa da terceirização no setor financeiro. Com o tema "Caso Santander: Terceirização Fraudulenta no Brasil", a atividade foi transmitida ao vivo pela TV Contraf e reuniu lideranças sindicais, parlamentares e representantes da sociedade civil que se recusam a aceitar o desmonte das relações de trabalho imposto por um banco que lucra bilhões à custa do sofrimento de seus trabalhadores.
A iniciativa do deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), com apoio do Sindicato dos Bancários de Brasília e da Fetec Centro-Norte, e teve como objetivo denunciar e debater as ações do Santander envolvendo a terceirização irregular de atividades bancárias, o fechamento de postos de trabalho e a consequente precarização das relações laborais.
De acordo com o diretor José Aragão, membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, que representou Alagoas na audiência, "o encerramento em massa de agências do Santander, com demissões de bancários, vigilantes e trabalhadores da limpeza, é mais do que uma decisão empresarial, é um ataque direto aos direitos trabalhistas e ao desenvolvimento das comunidades. Quem paga a conta são os trabalhadores e a população”;.
Na ocasião, Aragão denunciou com firmeza as práticas abusivas da instituição financeira. "A audiência foi fundamental para fortalecer a resistência da categoria contra práticas que ameaçam direitos e enfraquecem as condições de trabalho no Santander. Estamos aqui para dizer não à precarização e exigir respeito aos trabalhadores e à população".
O Santander mostra, mais uma vez, que coloca os lucros acima das pessoas. E a resposta virá por meio da mobilização e da unidade. A audiência pública representou mais um passo na luta por dignidade e justiça no setor financeiro.