Vitória do Sindicato: Justiça garante reintegração e pagamento de salários a bancários do Santander adoecidos pelo trabalho

 

A atuação firme e estratégica do Sindicato resultou em três decisões judiciais favoráveis a bancários do Santander, todos afastados por doenças relacionadas ao trabalho. Os casos envolveram reintegrações, pagamentos de salários e o reconhecimento do nexo causal entre o adoecimento e as atividades laborais. As tutelas de urgência foram concedidas entre 23 de abril e 5 de maio , representando mais uma conquista relevante da entidade na defesa dos direitos da categoria.

Três casos emblemáticos

A bancária foi demitida de forma arbitrária após período de afastamento pelo INSS. Mesmo com o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) atestando sua inaptidão para o retorno às atividades, o Santander optou pelo desligamento. O Sindicato ingressou com pedido de tutela de urgência pleiteando a reintegração imediata, que foi concedida pela Justiça.

A outra bancária vivenciou a dramática situação do chamado limbo jurídico-previdenciário: após o fim do benefício do INSS, foi considerada inapta pelo médico do trabalho, mas o banco se recusou a aceitá-la de volta, deixando-a sem salário e sem benefício. O Sindicato solicitou o pagamento dos salários atrasados e a continuidade do vínculo até eventual nova concessão de benefício, pedido também deferido pelo Judiciário.

Já o bancário aguardava perícia do INSS após requerer auxílio-doença acidentário, com Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) emitida. Durante o período de espera, o banco não efetuou o pagamento do adiantamento salarial emergencial previsto nesses casos. Com a atuação do Sindicato, a Justiça determinou o pagamento imediato dos valores devidos.

Doenças relacionadas ao trabalho

Todos os casos envolvem transtornos psíquicos como depressão, ansiedade e síndrome de burnout, com CATs emitidas que reconhecem a natureza acidentária dos afastamentos. As decisões judiciais reforçam o dever dos empregadores de garantir condições dignas de trabalho e o respeito ao devido processo legal nas relações empregatícias.

"Essas vitórias não são apenas individuais. Elas evidenciam que o adoecimento causado pela pressão por metas, o assédio e o descaso institucional não podem mais ser normalizados. O Sindicato está atento, preparado e seguirá atuando com rigor onde houver injustiça", afirmou José Aragão, diretor da entidade e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

O Sindicato reafirma sua disposição de seguir vigilante na defesa dos trabalhadores e reforça a importância de que toda e qualquer situação de violação de direitos seja denunciada.

 

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