Bancários iniciam campanha de negociação salarial

Atos em todo o país mostram que 'perrengues' da categoria unificam luta por aumento real e direitos; em São Paulo, também houve manifestação contra juros altos

 

Com o lema #ASuaLutaNosConecta, sindicatos de bancárias e bancários de todo o país foram às ruas, na terça-feira (18), para lançar a Campanha Nacional da Categoria Bancária 2024. O presidente Márcio dos Anjos que é membro do Comando Nacional, representou Alagoas e participou da atividade em frente ao Banco Central em São Paulo contra os juros altos. O ato é um importante passo na luta contra os juros altos, que têm afetado diretamente a economia e a vida dos brasileiros.

"Os juros altos estão sufocando a população e as pequenas empresas. Precisamos de políticas econômicas que favoreçam o desenvolvimento e não apenas o lucro dos grandes bancos", afirmou Márcio dos Anjos .

O presidente destacou a importância da unidade dos trabalhadores e da mobilização popular para pressionar por mudanças que beneficiem toda a sociedade. "Estamos aqui hoje para dizer basta! Não aceitaremos mais essa política que privilegia os ricos e penaliza os trabalhadores", completou.

 

"Nossa pauta é por emprego, por aumento real, por participação nos resultados, mas também é uma pauta pelo país, para que o Brasil tenha crédito mais barato e possa crescer, para que possa ter investimento público, investimento privado, geração de emprego e renda. Porque se não tiver emprego, se não tiver renda, se não combater a desigualdade, também não vamos manter os empregos dos bancários. Nossa luta pelo Brasil é também uma luta pelos bancários e que vai nos trazer sucesso na nossa campanha", disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, durante ato de lançamento da Campanha Nacional categoria, momentos antes da entrega da minuta de reivindicações à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

 

 

Juvandia ressaltou que a minuta de reivindicações da categoria é fruto de construção coletiva, com base em uma série de encontros regionais, pelo país, e na Consulta Nacional, que escutou mais de 47 mil trabalhadoras e trabalhadores.

 


"O sistema financeiro está indo para uma lógica de mercado que está acabando com as agências físicas, jogando tudo para o banco digital e tem uma série de bancos que nem são bancos, que estão aí dominando o mercado e os bancos estão tentando imitar esses bancos, reduzindo postos de trabalho, precarizando as relações de trabalho, precarizando as relações sindicais e a gente vai discutir tudo isso nessa campanha”;, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro.

 

 

 

Veja quais são as principais reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários.

 

 

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