Grito dos Excluídos: Brasileiros ocuparam às ruas por comida, moradia e direitos

Nos atos realizados em várias cidades do Brasil teve distribuição de alimentos, críticas ao desgoverno Bolsonaro e questionamento: "200 anos de (in)dependência para quem?"

Milhares de pessoas ocuparam as ruas de várias cidades do Brasil na quarta-feira (7/09) no 28° Grito dos Excluídos, que denunciou a fome, distribuiu alimentos e protestou contra o desemprego, entre outras pautas de interesse da classe trabalhadora e da população mais pobre do país.

A exemplo de outros anos, os bancários marcaram presença nos atos, engrossando a mobilização popular que reuniu movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, pastorais, estudantes e diversos outros segmentos da sociedade civil organizada. Em Maceió as manifestações foram realizadas na orla lagunar, após concentração dos ativistas na localidade Virgem dos Pobres. Diretores do Sindicato dos Bancários de Alagoas participaram dos protestos, reforçando a posição e a luta da categoria por um país mais democrático, justo e igualitário.

Para marcar o bicentenário da Independência do Brasil, o tema escolhido pelos organizadores neste ano foi: "200 anos de (in)dependência para quem?". A luta pela independência só termina quando ninguém mais passar fome neste país, todos estiverem em empregos decentes e tiverem educação e saúde de qualidade e nenhum negro ou pobre morrer nas mãos das polícias locais ou federais foram algumas das faixas e falas ouvidas nos atos realizados. Além de Maceió, São Paulo, Recife, Campo Grande, Porto Alegre, Natal, Belém, Curitiba, Belo Horizonte, Mossoró (CE), Santo André (SP), Aparecida de Goiânia (GO) e Rio de Janeiro foram algumas outras cidades onde houve protestos.


Fonte: CUT, com edição do Seec-AL

 

 

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