Milhares vão às ruas pelo "Fora Bolsonaro"

Em vários estados, bancários e bancárias participaram dos protestos, que teve o apoio da Contraf-CUT, federações e sindicatos

As ruas de centenas de cidades pelo país, entre elas Maceió e Arapiraca, foram tomadas pelo povo no último sábado durante os atos pelo "Fora Bolsonaro". As manifestações começaram logo pela manhã e se estenderam até à noite em diversas capitais. As maiores concentrações foram registradas em São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Goiânia e Fortaleza, segundo levantamento da CUT.

Em Maceió, os protestos também foram expressivos e se concentraram na Praça do Centenário. Diretores do Sindicato e bancários da base também se fizeram presentes, atendendo à convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

"Motivos para tirar Bolsonaro da Presidência da República não faltam", avaliou o presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários, Márcio dos Anjos, lembrando que os protestos do sábado foram contra a fome que atinge um em cada quatro brasileiros, a carestia que elevou a inflação para mais de 10%, o desemprego que atinge mais de 14 milhões de pessoas, a falta de direitos a 76 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, o negacionismo em relação a covid-19 que matou quase 600 mil, a falta de ações concretas para evitar as queimadas na Amazônia e no Pantanal, os aumentos nas tarifas de energia e nos combustíveis, os ataques à democracia, além da política de desmonte dos bancos públicos.

Os atos do sábado também anunciaram uma nova agenda de manifestações. O dia 15 de novembro será novamente dia de milhares de trabalhadores e trabalhadoras gritarem "Fora, Bolsonaro", como disse o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, no ato de São Paulo. "Estamos fazendo um grande 2 de outubro, mas já está apontado em nosso calendário o dia 15 de novembro", disse ele, explicando que até lá o movimento sindical dialogará com a população sobre este momento dramático para o Brasil.

Organizado pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos populares que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o ato teve a adesão de partidos políticos de diferentes ideologias. Ao todo, lideranças e grupos de 22 partidos estiveram nas manifestações.

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