Centrais convocam classe trabalhadora a ir às ruas em 2 de outubro contra Bolsonaro

Num país com 212 milhões de habitantes, cuja maioria rejeita Bolsonaro, exigimos que o Congresso Nacional acate pedido de impeachment para que o presidente seja afastado e julgado pelos seus crimes

As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública, de forma unitária, divulgaram nota ontem (23/09) na qual convoca a classe trabalhadora a participar dos atos de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL-RJ, sem partido).

O Fora Bolsonaro no dia 2 de outubro está sendo organizado em todos os Estados do Brasil, e também em outros países, pelas Centrais Sindicais e mais de 80 entidades representadas pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Frente Nacional Fora Bolsonaro e partidos políticos democráticos.

Na nota, as Centrais Sindicais convocam todos os seus entes e sindicatos de base a ocupar as ruas e protestar onde for possível: nas praças, locais de trabalho, terminais de transporte público, nas capitais e principais cidade do país.

As Centrais Sindicais afirmam, no documento, que, a cada dia que Bolsonaro permanence no poder, o Brasil afunda ainda mais na crise sanitária, econômica e política, criada por esse governo, que gerou desemprego, desalento, fome, carestia e morte. A classe trabalhadora exige direitos, renda, comida, saúde, democracia, respeito à vida, à soberania, preservação das estatais e dos serviços públicos, eleições livres. E cobra do Congresso Nacional a imediata abetura do processo de impeachment para que Bolsonaro seja afastado e seus crimes apurados e julgados.

Leia a íntegra da nota

 

CENTRAIS SINDICAIS CONVOCAM PARA ATO FORA BOLSONARO

CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública, de forma unitária, convocam toda a classe trabalhadora aos atos Fora Bolsonaro, no dia 02 de outubro, em todos os Estados do Brasil, e também em outros países.

Vamos ocupar as ruas em protesto contra o caos que representa, ao país, ter o mitômano Jair Bolsonaro na Presidência da República: desemprego recorde, fome, carestia, inflação, corrupção, retirada de direitos, desmonte dos serviços públicos e das estatais, ataques à democracia, à soberania e às liberdades, atropelo da ciência e desprezo à vida.

Cada dia a mais que Bolsonaro acorda como presidente da República, o Brasil afunda, perde e se perde do mundo, mantendo-se como pária atado à espiral de crises (sanitária, política, econômica, institucional e diplomática) geradas pela incompetência e projeto pessoal de poder de Bolsonaro e da sua inépta equipe de governo. 

Em um país com 212 milhões de habitantes, cuja maioria, segundo todas as pesquisas, rejeita e desaprova Bolsonaro, é urgente que o Congresso Nacional atenda o clamor popular e acate a abertura de processo de impeachment para que Bolsonaro seja afastado e seus crimes apurados e julgados. Já são mais de 130 pedidos engavetados na presidência da Câmara dos Deputados, enquanto o país afunda no lodo presidencial.

A voz das ruas tem que ser ouvida, e nós seremos essas vozes no 2 de outubro e em todas as datas que vierem, até que Bolsonaro seja afastado para ser julgado pelos crimes que cometeu e comete diariamente contra os brasileiros, até que ele responda pelo genocídio que tirou as vidas de quase 600 mil pessoas na pandemia de Covid-19, pelo desemprego que atinge 100 milhões e pelo desalento que causa miséria e fome.

As Centrais Sindicais ocuparão as ruas no 2 de outubro ao lado das mais de 80 entidades representadas pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Frente Nacional Fora Bolsonaro e partidos politicos. Estão convocando aos atos todos os entes e sindicatos de base, em todo o país, para protestar nas ruas, nas praças, além de assembleiais e panfletagens nos locais de trabalho e terminais de transporte público. Com segurança e respeito aos protocolos sanitários, uso de máscara e de álcool em gel.

Das ruas não nos retiraremos até libertar o Brasil deste presidente criminoso

Brasil, 23 de setembro de 2021

 

Sérgio Nobre - Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Miguel Torres - Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah - Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo - Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

José Reginaldo Inácio - Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)

Antônio Neto - Presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

Atenágoras Lopes - Secretaria Executiva Nacional da CSP (Conlutas)

Edson Carneiro Índio - Secretário-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora)

Emanuel Melato - Coordenação da Intersindical (Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora)

José Gozze - Presidente da Pública Central do Servidor

Mais Notícias

+ Ver todas