SINDICATO COBRA BANCO DO BRASIL SOBRE SITUAÇÃO DOS CAIXAS E PESSOAL DA PSO

 

Na última terça-feira (03), o Sindicato esteve reunido com a gestão do Banco do Brasil no estado para tratar de demandas urgentes e recorrentes dos trabalhadores.


O primeiro ponto da pauta, que tem gerado grande apreensão entre os funcionários, foi à situação dos caixas e do pessoal da PSO. O Sindicato cobrou um relatório completo contendo o número de trabalhadores impactados, aqueles que terão suas funções incorporadas, os que poderão migrar para outras funções e o status atual do processo de mudanças.


Em resposta, o banco informou que não possuía os dados solicitados no momento e orientou que o Sindicato encaminhasse um ofício à DIPES para obter as informações.


Sobre a migração de funções, a instituição afirmou que, até o momento, não há sinalização da direção sobre a criação de novas funções. O único avanço registrado foi o desenvolvimento de cursos de capacitação direcionados aos caixas.


"Essa trilha de capacitação parece indicar uma preparação para mudanças, mas o banco precisa atuar com transparência nesses processos, para evitar ainda mais insegurança entre os colegas. O Sindicato vai cobrar esses dados da DIPES e continuará pressionando e vigilante para garantir que nenhum funcionário seja prejudicado", destacou o diretor Carlos Alberto.


O segundo ponto abordado foi o registro de práticas antissindicais promovidas por uma minoria de gestores do Banco do Brasil no interior do estado. Nessas  ocasiões, esses gestores têm dificultado o acesso dos diretores do Sindicato às agências. O Sindicato reforçou que possui prerrogativa de acesso para dialogar com a base e que tal comportamento é inadmissível. A superintendente Cristiane Albuquerque comprometeu-se a orientar os gestores para corrigir essa postura inadequada.


O terceiro e último ponto tratou de denúncias de assédio moral e intimidações na PSO-Maceió. Trabalhadores relataram cobranças abusivas de metas, feitas de maneira reiterada pela gestão local. O Sindicato cobrou mudanças imediatas de postura e alertou que, caso as queixas sigilosas não cessem imediatamente,a entidade adotará  medidas necessárias para que findem de forma definitiva.  O gestor da PSO afirmou estar surpreso com as denúncias, declarou que mantém uma relação cordial e disse que refletirá sobre as situações apontadas para evitar novos incidentes.


O Sindicato seguirá atento, acompanhando de perto as devolutivas e garantindo os direitos dos trabalhadores.


Participaram da reunião os diretores Márcio dos Anjos, Carlos Alberto e Thyago Miranda, representando o Sindicato; e Cristiane Albuquerque (superintendente), Klebsson Ferreira (Gepes) e Denilson Killa (PSO), pelo Banco do Brasil.

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