Bancários protestam contra demissões no Santander. Tuitaço começa às 12 horas

Banco descumpriu compromisso de não demitir durante pandemia

Sindicatos dos Bancários de todo o país realizam nesta quinta-feira (24/09) um Dia Nacional de Luta contra as demissões realizadas pelo banco Santander. A decisão foi tomada em reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco, realizada na tarde de segunda-feira (21).

O presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários, Márcio dos Anjos convoca os funcionários do Santander e demais integrantes da categoria a participarem dos protestos, que terá seu ponto forte no Tuiter. "Será um grande tuitaço, a partir das 12 horas, para cobrar do banco espanhol o fim das demissões, da terceirização e das metas abusivas", enfatizou.

As restegues para o tuiter são: #SantanderPareAsDemissões / #SantanderNãoTerceirize

Para auxiliar na mobilização dos trabalhadores, o Sindicato produziu um pequeno informativo, que será distribuído no banco e compartilhado nas redes sociais. Clique aqui para baixá-lo.

A Comissão dos Empregados também produziu mensagens para ser compartilhadas e usadas durante o tuitaço. Clique aqui para baixá-las.  

"O Santander serve de mau exemplo para outros bancos. Não bastassem as demissões pelo não cumprimento de metas, em plena pandemia, agora o banco passou a demitir gestantes e departamentos inteiros estão sendo substituídos por terceirizados", explicou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Mario Raia. "Outros bancos já começaram a seguir esse mau exemplo. Todos os trabalhadores da categoria são afetados pela 'fúria espanhola'. Temos que unir todos os bancários e bancárias para barrar estas medidas e evitar que elas se generalizem", completou.

O diretor do Sindicato e membro da COE, José Aragão reforça o sentimento de indignação dos funcionários, lembrando que muitas demissões foram feitas por telefone, quando os bancários estavam em home office. "É um completo desrespeito aos funcionários e a situação que o país enfrenta, que é de pandemia, crise econômica e aumento do desemprego", afirmou.



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