Empregados da Caixa lançam carta aberta para defender banco 100% público

Texto é assinado por Contraf, Fenae e CEE/ Caixa

Os empregados da Caixa Econômica Federal divulgaram nesta semana uma carta aberta à população para defender que o banco continue 100% público. O texto, assinado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), pela Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa) destaca, entre outras coisas, que a empresa desempenha um papel de banco de pandemia na crise do coronavírus, e afirma que já foram atendidos mais de 120 milhões de brasileiros que foram em busca do auxílio emergencial, seguro desemprego e FGTS.

"Os funcionários da Caixa já atendem mais da metade da população brasileira, demonstrando ser imprescindível como banco público e primordial em sua ação social. Defender a Caixa como banco público passa também pelo reconhecimento de seus empregados e pela defesa de melhores condições de trabalho", diz o documento.

Os funcionários criticam e consideram como "fragilidades" as ações do governo Bolsonaro no combate à covid-19, bem como o enfrentamento que é dado à crise econômica. Eles enfatizam o papel da Caixa como banco público em meio a esse contexto.

"O que seria do País nessa calamidade se a Caixa não tivesse se mantido pública ao longo de tantos anos? Se seus empregados, de ontem e de hoje, ao lado das entidades que os representam, não lutassem para impedir a venda e privatização da instituição, quem, nesse momento, estaria efetuando tão árdua tarefa? São 159 anos de experiência e trabalho."

Veja a íntegra da carta aberta

 



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