BB persegue e demite diretora do Sindicato e da Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários de Alagoas foi surpreendido no dia 7 de abril com a demissão de sua diretora Arivoneide Cerqueira de Moraes, em virtude de sua atuação na defesa dos concursados do Banco do Brasil. A secretária geral do Seec-AL e integrante do Conselho Fiscal da Contraf-CUT foi afastada porque tornou público que havia vagas no banco para a contratação de concursados de 2012, quando o BB preparava edital para fazer novo concurso público.

Inconformados com a ação desenvolvida pela diretora do Sindicato, que se baseou em prova documental e de interesse público, a direção do banco passou a persegui-la, instaurando processo administrativo para demiti-la.

A atitude da colega visou assegurar um direito legal dos aprovados no concurso. Tanto que, algum tempo depois, a Justiça determinou a nomeação de alguns deles. A nomeação de bancários concursados e a contratação de mais funcionários para o BB, cujo quadro de pessoal é insuficiente e provoca sobrecarga de trabalho, é uma bandeira de luta dos Sindicatos, da Contraf-CUT, da Co-missão de Empresa e de todo o funcionalismo.

O Sindicato dos Bancários de Alagoas, ao tempo em que denuncia e repudia o ato arbitrário do BB, já iniciou, junto com sua diretora, as providencias jurídicas para reverter a decisão do banco e reintegrá-la ao trabalho. Além disso, outras ações, de natureza política e sindical, serão desencadeadas pela entidade para combater a perseguição e essa prática antissindical da empresa, coisa que esperamos também das demais entidades representativas dos bancários e, particularmente, das que representam os colegas do BB.

As práticas antissindicais e a criminalização de sindicalistas no Banco do Brasil (postura comum nos governos neoliberais que antecederam o atual) demonstram cada vez mais estarem fincadas na política de gestão da instituição, apesar da nossa busca incessante por uma brisa democrática. Muitas são as atitudes autoritárias e arbitrárias cometidas pelos dirigentes do banco, sem que sejam sequer questionados.

“;Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem”; - Rosa de Luxemburgo

Sindicato dos Bancários de Alagoas

 

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