Seminário aborda papel da Caixa para as políticas de habitação

Ermínia Maricato e Nabil Bonduki, arquitetos e urbanistas palestrantes do seminário, falaram sobre a importância do banco nas políticas de habitação e na organização das cidades inclusivas

O Comitê Popular de Luta em Defesa da Caixa tem o importante papel de discutir o papel da Caixa a partir do próximo governo, em 2023. No dia 14 de junho, um seminário organizado pelo Comitê debateu a organização das cidades e o déficit habitacional - dois problemas que vão necessitar da Caixa na operacionalização das políticas públicas para ajudar o Brasil a enfrentá-los.

Os arquitetos e urbanistas Ermínia Maricato e Nabil Bonduki, palestrantes do seminário, falaram sobre a importância do banco nas políticas públicas de habitação e na organização das cidades inclusivas. Para Bonduki, a Caixa é essencial na reconstrução de programas voltados à transformação das cidades. "A Caixa tem um papel muito importante na retomada das políticas urbanas e de habitação no Brasil que a gente espera que a partir do ano que vem aconteça", disse.

O urbanista demonstrou preocupação com o déficit habitacional, que hoje é de quase seis milhões de moradias. E chamou a atenção para o déficit acumulado, que é a necessidade de habitação e a demanda demográfica.

Segundo um estudo de 2019, do extinto Ministério das Cidades, até 2040 o Brasil terá 15 milhões de novas famílias se formando. "Portanto, a nossa necessidade habitacional até 2040 é de quase 20 milhões de unidades habitacionais", informou. Ele sugeriu a volta do Ministério das Cidades e a integralização dos programas sociais de habitação, saneamento e mobilidade para enfrentar os problemas do déficit habitacional.

Fonte: Fenae
Foto: Augusto Coelho

 

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