Presidente do Santander enfrenta protestos durante visita a Maceió

Diretores do Sindicato fazem marcação cerrada ao Santander desde a manhã de ontem (7/06), para marcar com protestos a passagem do presidente do banco em Maceió. Responsável pela política arrogante de demissão, assédio moral e redução de direitos dos funcionários, em plena pandemia, o presidente do banco está tendo que ver e ouvir.

"Não adiantou arrancar faixas da rua para esconder da população e o 'chefe' não ver. Estamos no encalço dele com as faixas que sobraram, e usando carro de som", conta José Aragão, diretor do Sindicato e membro da Comissão Executiva dos Empregados (COE) do Santander. Segundo o dirigente, os protestos seguem o 'mandachuva' do banco por todo o país, até que ele recue, sesse as demissões e volte a negociar.

"Queremos que o banco cumpra o prometido, que era não demitir e cobrar metas abusivas nesse período de calamidade pública", acrescenta o presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários, Márcio dos Anjos.

Além de não cumprir a palavra em relação às demissões, o presidente do Santander já sugeriu até reduzir o rendimento dos trabalhadores, tudo para aumentar ainda mais o lucro do banco espanhol, que foi de R$ 3,8 bilhões só no primeiro trimestre deste ano. Sob o tacão e a política selvagem do presidente do banco, o Brasil representou nesse período 29% do lucro global da instituição financeira. 

Confira um pequeno vídeo sobre os protestos do Sindicato hoje.



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