Trabalhadores do macrossetor de serviços vão às ruas contra a reforma da Previdência

Objetivo é mostrar os prejuízos da proposta do governo à classe trabalhadora; população poderá aderir ao abaixo-assinado contra a reforma e calcular o tempo e o benefício da aposentadoria

Trabalhadores dos setores financeiro, de comunicação, do comércio, processamento de dados e vigilantes, que compõem o macrossetor de serviços da Central Única dos Trabalhadores (CUT) farão atividades em todo o país nesta quarta-feira (22) em protesto contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro. Os segmentos de serviços contemplam mais de 67% dos 90 milhões de trabalhadores brasileiros empregados e são responsáveis por 73% do Produto Interno Bruto (PIB).

"A proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro representa um dos maiores e mais graves ataques aos direitos do povo mais pobre, das mulheres, dos idosos e das gerações futuras. Se aprovada, todo o sistema de seguridade social será desmontado, em prejuízo de toda a classe trabalhadora. É essa a verdade que temos que mostrar para a sociedade", disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

As entidades cutistas do macrossetor de serviços distribuirão materiais que mostram os prejuízos que a reforma, se aprovada, causará à classe trabalhadora. Também serão coletadas assinaturas no abaixo-assinado unificado das centrais sindicais contra a reforma e a população poderá calcular o tempo necessário para se aposentar pelo atual sistema e pela proposta do governo. A ferramenta de cálculo foi desenvolvida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os bancários se somarão às atividades do macrossetor em todo o país, como por exemplo em Pernambuco, onde a atividade será realizada em Recife, na Praça do Carmo, das 9h às 17h.

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