Sindicato repudia descomissionamento no BNB Farol

O Sindicato dos Bancários de Alagoas vem por meio desta repudiar a atitude da cúpula do BNB em Alagoas pelo descomissionamento do gerente de negócios de atendimento da agência Farol.

O funcionário em questão é Paulo de Tarso Ribeiro dos Santos, que conta com 39 anos de serviços prestados à instituição, doze dos quais de forma ininterrupta, só na função de GN. O que chama mais a atenção nesse ato arbitrário é o fato de que, em março deste ano, Paulo foi parabenizado pela própria superintendência por seu desempenho exemplar, tendo deixado sua carteira em 16°lugar, dentre as 280 existentes no segmento. A mesma carteira já chegou a ocupar a 3ª colocação.

Agora, nove meses depois, o funcionário em questão foi descomissionado de forma sumária, sem que respondesse a nenhum processo administrativo. Não aguardaram sequer o fim do ano para o fechamento do resultado da agência. Simplesmente, o gerente da unidade entregou a ele o ato de retirada da função.

A gestão do banco agiu de forma desrespeitosa e não levou em consideração o histórico ilibado do colega. Não se preocupou com a perda imediata de quase 60% do salário, nem com os compromissos que são inerentes a qualquer pai de família.

"Repudiamos essa atrocidade para com o colega Paulo de Tarso. Vamos tomar todas as medidas cabíveis com relação à essa decisão da gestão do BNB em Alagoas. Não sabemos se isso já é um reflexo do governo que se avizinha, o fato é que isso não ocorria em Alagoas há mais de 10 anos" salienta o presidente do Sindicato, Márcio dos Anjos.

"Quando apresentamos a situação e cobramos providência do superintendente estadual e do gerente geral da agência, as respostas não foram conclusivas, e a forma utilizada foi muito infeliz", argumenta Thyago Miranda, diretor do Sindicato e funcionário do BNB.

"O Sindicato já está dando apoio jurídico ao colega e agindo para alertar os gestores do banco que atitudes como essa não serão toleradas. Em qualquer que seja o governo, iremos fazer o nosso papel, que é lutar em defesa dos trabalhadores", acrescenta Alexandre Timóteo, diretor do Seec-AL e funcionário do BNB. 

Fonte: Seec-AL

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