Mudanças em ano político preocupam funcionários do BNB

Sindicato está atento em defesa dos trabalhadores, da instituição e da sociedade

Os funcionários do Banco do Nordeste em Alagoas foram pegos de surpresa na quarta-feira de cinzas (14), com o anúncio de mais uma mudança na Superintendência. Desta vez, o então superintendente Wesley Maciel foi substituído pelo funcionário Carlos Henrique de Moura Plech, que não consta no banco de sucessão do BNB. Alterações semelhantes ocorreram na Bahia e Piauí.

 

A surpresa dos funcionários, que é a mesma do Sindicato, não está na mudança do comando, uma vez que o cargo é de confiança e cabe ao banco nomear. Mas estranha, no caso dos três estados, as condições em que as trocas foram feitas: em ano de eleições e flexibilizando normativos do BNB.

 

O Sindicato é contra a entrada do banco na lista de concessões políticas do governo golpista de Michel Temer, que tudo vende em troca de apoio para suas reformas e para se manter no poder. É fundamental que as sucessões no BNB ocorram quando houver necessidade técnica, e que obedeçam aos rígidos manuais da empresa.

 

As substituições por critérios técnicos, em todos os cargos de gestão, além de evitar danos aos funcionários, só beneficiam a política de crescimento do banco, cuja missão é o financiamento à sociedade. Com recursos previstos de R$ 27 bilhões este ano, só referentes ao FNE, o banco não pode se render a exigências políticas e de aliados de Temer na execução da política de crédito.

 

Ao tempo em que repudia as mudanças exclusivamente com viés político dentro dos centros de poder do BNB, o Sindicato atuará de todas as formas legais para que o banco atue dentro dos preceitos legais estabelecidos nos normativos e código de ética da própria empresa.

 

 

 

Seec-AL

 

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