Pressão sem limites adoece trabalhadores do Santander em Alagoas

Que o assédio moral e a pressão por metas são práticas frequentes cometidas criminosamente pelo Santander, todo mundo já sabe e lamenta profundamente. Mas que em Alagoas esse delito ganhou proporções ainda mais desumanas e virou um inferno para os trabalhadores, isto precisa ser anotado no livro dos recordes.

TERROR!!! É isso que o Sindicato tem constatado nas visitas que faz às agências. Denúncias de coerção, constrangimento, imposição e intimidação aos funcionários dão para escrever um livro, tudo patrocinado pela atual superintendência do banco em Alagoas. O clima é tão pesado que vários bancários entraram para o rol dos que já tomam remédio tarja preta.

As cobranças passaram de insensatas para insanas. As metas exigidas pela superintendência passaram de 100% para 150%. Segundo o Sindicato apurou, as metas não são impostas pelo banco, mas pelo superintendente, que coloca os valores que lhe convém e que são do seu interesse. Ainda segundo os funcionários, as metas são INEGOCIÁVEIS e quem não batê-las corre sério risco de ser demitido.

Não bastasse esse caldeirão de maldades, a administração ainda expõe os funcionários com e-mails e outras ferramentas da Internet, fazendo circular nas redes a posição de cada um no ranking. O Santander em Alagoas se transformou em um inferno para os trabalhadores, que vivem a todo o momento sendo espetados por um tinhoso, o príncipe das metas.

O Sindicato está montando um relato de tudo que foi apurado e enviará para a Diretoria de RH e Relações Sindicais do banco, cobrando que intervenha na gestão local para adequá-la ao que é orientado pela empresa. Caso isso não ocorra, a entidade irá tomar outras medidas, que envolvem ações sindicais, políticas e jurídicas.

Xô trevas !

Seec-AL

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