Manifestação no prédio do BB reforça a Campanha em Defesa dos Bancos Públicos

Dando sequência às atividades de mobilização em defesa dos bancos públicos, o Sindicato realizou na manhã desta quarta-feira (08) intensa manifestação em frente ao prédio central do Banco do Brasil, onde funcionam a superintendência, agências e principais departamentos da instituição em Alagoas.

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O ato, dirigido principalmente à população, procurou alertar a sociedade para os prejuízos que a reestruturação e o desmonte dos bancos públicos - patrocinados pelo governo golpista de Michel Temer - causarão às pessoas e ao país. Os manifestantes também convocaram o povo para reagir à política de esvaziamento, entreguismo e privatização implantadas no BB, Caixa e BNB, que vão aniquilar seu papel social e de indutores do desenvolvimento.

"O que está acontecendo é muito sério e a população precisa acordar. Precisamos unir todas as forças disponíveis para contra-atacar. As pessoas não podem continuar anestesiadas, achando que a catástrofe não as atingirá, porque atingirá", disse o presidente do Sindicato, Márcio dos Anjos.

Para traduzir o que representa a política de desmonte, de mais abertura de capital e de privatização dos bancos públicos, os diretores do Seec-AL distribuíram folheto à população, mostrando como atuam as instituições, que operam na oferta de crédito para os mais pobres, no estímulo ao setor produtivo, na inclusão bancária, no financiamento estudantil, no desenvolvimento da agricultura, na construção da casa própria, no financiamento da infraestrutura e na viabilização de políticas econômicas e sociais.

"O objetivo do governo Temer é tornar a gestão dos bancos públicos cada vez mais privatizada, onde o que importa é só o lucro e não as demandas sociais. Nesse modelo, que inclui a abertura de capital e a posterior privatização da Caixa Econômica, os pobres serão os mais prejudicados, porque não terão acesso a serviços e financiamentos, incluindo os do PIS e FGTS", diz uma carta aberta que  consta do folheto entregue à população.

O Sindicato também contratou artistas para uma encenação de teatro em frente ao prédio do BB, na qual os atores, de maneira descontraída e irônica, abordaram a política de venda das empresas públicas, em especial dos bancos estatais, implementada pelo governo golpista. Diversas pessoas pararam para assistir, e pediram explicações sobre o movimento.

"A gente sente que a população quer entender melhor, que ela rejeita esse governo e sua política, mas que precisa ser empurrada para a luta. Nós, do movimento sindical, sobretudo o bancário, estamos investindo muito nisto, mas precisamos que mais colegas ajudem no processo", conclui Márcio dos Anjos.  

Seec-AL

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