Sessão histórica da ALE rechaça a Reforma da Previdência

Em um auditório lotado, com mais de dois mil trabalhadores do campo e da cidade, representados por dezenas de entidades dos movimentos sindical e social, a Assembleia Legislativa do Estado acolheu o eco das ruas e manifestou na manhã desta sexta-feira (24) inúmeras discordâncias com a reforma previdenciária.

As posições contrarias à PEC 287 foram manifestadas em sessão especial, realizada no Centro de Convenções de Maceió. Proposta pelo deputado Ronaldo Medeiros (PMDB), a sessão, que prometia ser de esclarecimentos e debate sobre a proposta do governo, transformou-se em mais que isto, culminando em um histórico ato político.

A presença de povo e trabalhadores foi tanta que passou despercebida a ausência da maioria dos parlamentares. Todos assistiam atentos explicações sobre a proposta de reforma, especialmente aqueles pontos que mais prejudicam e penalizam a classe trabalhadora.

"A corrente contra essa proposta fascista do governo Temer está crescendo. E os trabalhadores aderem ainda mais à luta quando começam a entender os direitos que vão perder. De modo geral, quase toda a população é contra este golpe, mas só esta se mobilizando e reagindo quando percebe que querem enganá-la", disse o presidente do Sindicato, Jairo França, que participou da sessão especial juntamente com outros diretores do Seec-AL.

A participação de pessoas simples e modestas na sessão especial e nas mobilizações que se sucedem nas ruas - contra a reforma da Previdência, a reforma trabalhista, a terceirização e a retirada de direitos - tem servido de exemplo a milhares de trabalhadores de outras categorias, que apesar de melhor colocação e situação no mercado de trabalho, pouco ou nada tem se engajado.

O Sindicato, que vem participando de forma assídua e firme de todos os protestos, volta a convocar os bancários, em toda a base, para que se engajem nas manifestações e outras atividades, pois só a pressão do povo nas ruas será capaz de reverter o desmonte dos direitos trabalhistas e sociais tramado pelo governo golpista, a ultradireita e as elites econômicas.

Fonte: Seec-AL    

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