Os meios de comunicação voltados ao trabalhador são debatidos no Seminário Nacional de Comunicação

Este foi o tema da terceira mesa do evento, que continua nesta quinta-feira (23) 

Os meios de comunicação voltados para o trabalhador foi o tema da terceira mesa do Seminário Nacional de Comunicação, realizado nesta quarta-feira (22), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

No início de sua apresentação, Paulo Salvador, diretor da Rede Brasil Atual (RBA), apresentou os canais que compõem a RBA, criada para a classe trabalhadora, como o site, que envia notícias por Whatsaap; a Rádio Rede Brasil Atual, que pode ser ouvida pelo site; e a Rede TVT, que pode ser assistida por Facebook.

Salvador também abordou a comunicação sindical. “;Não dá para ser comunicador hoje, se não tiver a pegada militante. O jornalista nesta área tem de ser muito ativo. Hoje, com as redes sociais também, não dá para ser apenas reflexivo, tem de ser bastante militante”;, avaliou.

Para ele, essa comunicação sindical pode ser boa, de qualidade, mas sempre terá seus limites. “;Depende muito de o dirigente sindical que cuida da pasta, abraçar a ideia, usar todas as ferramentas que tem.”;

O diretor da Rede Brasil Atual ainda completou. “;É preciso estimular a cabeça, ter interação com as redes sociais e novas tecnologias. A internet significa transparência, não tem mais nada escondido, temos de mostrar nosso trabalho cada vez mais.”;

Os responsáveis pela Rádio CUT e pela Rádio Contraf-CUT, André Acarine e Douglas Figueiredo, também participaram da mesa. Eles afirmaram que o rádio, ainda hoje, é um veículo de comunicação de muita força. “;A Rádio CUT começou como um programa pela internet e depois começou a distribuir esse trabalho para outras rádios. Hoje temos respostas muito interessantes. Conseguimos atingir um público muito grande Brasil a fora”;, disse Acarine.

Ele explicou que o programa é feito na CUT e enviado a Rádio web. Neste site, por dia, pelo menos, 70 rádios do pais inteiro baixa o conteúdo da rádio. Somadas, essas rádios podem atingir cerca de 20 milhões de pessoas.

“;Como a gente chegou neste ponto de fidelidades de rádios que não temos nenhum contato? Justamente a linguagem. O método que a gente adotou é produzir um texto para que todo mundo nos entenda. Pegamos todo tipo de conteúdo que queremos informar e traduzimos para a maneira mais simples possível”;, explicou.

Os radialistas lembraram que a Contraf-CUT também tem a sua rádio. “;Neste caso, decidimos colocar uma programação musical, para atrair o ouvinte, mesclando as informações do trabalhador do ramo financeiro. A rádio Contraf-CUT é música e informação”;, finalizou André Acarine.

Douglas Figueiredo completou o colega. “;A rádio vem para atrair um público diferente do texto e diferente do vídeo. Quando você joga junto com uma programação musical, fica mais agradável. A ideia da Contraf-CUT é que os sindicatos usem nos seus sites e até baixem os arquivos para reproduzir em caixas de sons durante atos e protestos.”;

Figueiredo revelou. “;O próximo passo é abrir um canal de comunicação via whatsapp para os ouvintes interagirem, opinarem e até abrirem o público. Toda a rede poderá contribuir.”;

Fonte: Contraf-CUT

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