“;Os bancos continuam apresentando dados que estão aquém da nossa expectativa. Mesmo com a evolução para 4%, o banco poderia contratar mais pessoas com deficiência, além de dar melhores condições de trabalho com ascensão no ambiente profissional”;, ressaltou José Roberto, dirigente sindical do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Fetec/SP.
Após a apresentação, os representantes dos trabalhadores abordaram a questão da contratação, da ascensão profissional e acessibilidade.
“;Embora a reunião não tenha apresentado um resultado esperado, este canal de negociação já representa um avanço. Colocamos nossas preocupações referente a contratações, acessibilidade e ascensão profissional”;, disse Neil Emídio, dirigente da Fetec/PR.
Segundo Letícia Farias, dirigente do Sindicatos dos Bancários de Piracicaba, a mesa temática desta quarta-feira foi importante. “;Nós aprofundamos o debate sobre um tema que vem crescendo cada vez mais na categoria bancária. O banco deve levar em consideração que o deficiente tem uma limitação e não uma incapacidade. A instituição financeira deve dar condições para este trabalhador empenhar bem suas funções”;, avaliou Letícia.
“;Esta mesa temática debateu a importância da inclusão cada vez mais das pessoas com deficiência. Este debate não se esgota e ele é recorrente de fundamental interesse de uma parcela significativa de trabalhadores e que vem crescendo. Embora tem tido avanço nos números apresentados pela Febraban referente aos censos, entendemos que é preciso avançar muito mais na inclusão social destes trabalhadores”;, ressaltou Fabiano Júnior, secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT.
O dirigente ainda lembrou que as questões como contratação, ascensão profissional e acessibilidade precisam ser melhor aprofundadas e debatidas. “;Um exemplo disso é que a acessibilidade interna e ergometria devem ocorrer dentro das agências bancarias”;, concluiu Fabiano.
Próxima reunião
A próxima reunião da Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades ocorrerá em novembro deste ano.