Mas outro assunto muito presente no ato foi o delicado momento político do Brasil, quando políticas públicas de promoção da igualdade e de direitos humanos, conquistados nos últimos anos, estão em risco sob o governo golpista de Michel Temer.
No trio da CUT/SP, com a Frente Brasil Popular SP (FBP-SP), além do combate à LGBTfobia, o golpe em curso no País foi abordado junto aos milhares de participantes, que aproveitaram para exibir cartazes e camisetas com “;Fora Temer”;. Gritos e vaias ao presidente golpista também foram puxados em diversos momentos, como na abertura oficial do evento.
Presidente da CUT/SP e coordenador da FBP no Estado, Douglas Izzo alertou sobre os riscos que o mandato de Temer pode trazer. “;Estamos em um momento difícil para o País, pois o governo golpista aponta para o retrocesso das leis trabalhistas e dos direitos sociais, que irão atingir também a população LGBT”;.
Tradição
A Central participa da Parada do Orgulho LGBT desde 1997 e, no movimento sindical, é uma das entidades mais combativas na defesa dos trabalhadores LGBT. “;Esse dia é importante para mostrar à sociedade que muitos direitos ainda precisam ser garantidos e a CUT está nessa luta”;, diz a secretária estadual de Políticas Sociais da entidade, Kelly Domingos.
Coordenador do Coletivo dos Trabalhadores e Trabalhadoras LGBT da CUT/SP, Walmir Siqueira fala que a participação da Central na Parada reafirma sua história de defesa dos direitos dos trabalhadores. “;Viemos mostrar às pessoas que dentro do movimento sindical também há uma luta pelos direitos da população LGBT, que temos um coletivo organizado e fazemos essa importante defesa”;.
Neste ano, a tradicional participação da CUT/SP teve o apoio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, da Prefeitura de São Paulo, e fez parte da agenda de lutas da Frente Brasil Popular (FBP) SP e Nacional.????