Mobilização em defesa de direitos reúne centenas em Maceió

Centenas de trabalhadores, lideranças sindicais e militantes dos movimentos sociais, estudantil e popular participaram na manhã desta sexta-feira (13) da mobilização nacional por direitos, em defesa da petrobras e pela reforma política, convocada pela CUT e demais centrais sindicais. Após se concentrarem no início da manhã na Praça Sinimbu, os manifestantes tomaram as ruas do centro de Maceió com faixas, cartazes e bandeiras, exigindo do governo e do Congresso Nacional uma agenda que contemple os interesses do povo e as reivindicações da classe trabalhadora.

Os bancários estiveram na linha de frente da manifestação e aproveitaram para intensificar a campanha em defesa da Caixa 100% pública. Usando faixas, banners e gritando palavras de ordem, diretores do Sindicato cobraram uma posição oficial do governo sobre o assunto, bem como o sepultamento desses estudos divulgados pela grande imprensa.

 "Assim como a Petrobras, que está sendo execrada diariamente e sofrendo enormes prejuízos, a Caixa Econômica Federal é um patrimônio do povo brasileiro e não pode ser entregue ao grande capital", disse Jairo França, presidente do Sindicato. Para ele, existem interesses escusos tanto na exposição e 'sangramento' diário da Petrobras quanto nas notícias sobre a abertura do capital da Caixa.

A mobilização convocada pela CUT nesta sexta-feira também foi em defesa da democracia e contra o golpismo que setores conservadores tentam disseminar na sociedade. Os movimentos sindical, social e popular cobram - neste momento de crise política, econômica e ética - que o governo e o Congresso adotem medidas para estimular o emprego, o crescimento e o combate à corrupção, e não para alimentar a recessão e reduzir os direitos trabalhistas.

'Não interessa ao país uma crise institucional. E para combater a corrupção precisamos de reforma política. Uma reforma séria, ampla e irrestrita, não apenas eleitoral. Daí a bandeira que defendemos de uma constituinte exclusiva para fazer essa reforma, com a participação de todos os segmentos da população brasileira', acrescenta Jairo.

Após percorrer as ruas do Centro, com ampla cobertura da imprensa e grande receptividade dos maceioenses, a mobilização da CUT e dos movimentos sociais retornou à Praça Sinimbu, transformando-se em um grande ato político. Representantes de várias entidades fizeram pronunciamentos contra as medidas de ajuste fiscal, entre elas as MPs 664 e 665, que restringem direitos trabalhistas e previdenciários.

 Veja todos as  fotos na galeria do site do Sindicato e no Facebook .

Fonte: Seec-AL   

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