Greve começa forte em Alagoas

A grande maioria das agências bancárias da capital e do interior de Alagoas estão fechadas na manhã desta terça-feira (30), primeiro dia da greve nacional dos bancários. A paralisação atinge os bancos públicos e privados, incluindo os prédios onde funcionam as superintendências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste.

O Sindicato está realizando levantamento, unidade por unidade, para apontar quantas estão paradas e qual o percentual de adesão ao movimento. Os bancários, principalmente do interior, devem informar por telefone (2121-9216) ou por e-mail (bacariosal@bancariosal.com.br) qual a situação em sua agência.

A partir de hoje o Sindicato orienta:

- Discussão entre os funcionários da mesma agência e de outros locais para que paralisem as atividades e ampliem a mobilização.

- Desligar o celular. É uma boa forma de evitar pressão para voltar ao trabalho.

- Afastar-se da polícia, evitar confrontos. Nosso movimento é pacífico.

- Caso seja convocado a participar de contingência, denuncie pelo (2121-9200) ou pelo site bancariosal.org.br

- Compareça nas reuniões convocadas pelo Sindicato.

- Participe das assembleias, onde são tomadas as decisões sobre os rumos da greve e da Campanha Nacional.

Paralisação foi confirmada ontem, em assembleia geral

A decisão de paralisar os bancos por tempo indeterminado, tirada no último dia 25, foi reafirmada ontem (29) em nova assembleia geral da categoria, realizada no Sindicato. Os bancários presentes rejeitaram a segunda proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e passaram a organizar a paralisação.

O presidente do Sindicato, Jairo França destacou a importância da mobilização para a realização de uma greve forte, capaz de pressionar os bancos e fazê-los apresentar uma proposta avançada aos trabalhadores. “;A última proposta da Fenaban é insuficiente, não atende a pauta de reivindicações da categoria. Temos que fortalecer nosso movimento para que assim possamos garantir um reajuste digno”;, falou

A greve é consequência da intransigência dos bancos, que lucram bilhões por ano e insistem em não melhorar as condições de trabalho, incluindo mais segurança, emprego, salário, saúde e igualdade.

Fonte: Seec-AL

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